quinta-feira, 30 de agosto de 2012

soldado valente

o pastor Romeu e um vencedor campiao de jeova nao corre da batalha sempre na frente como o soldado ferido homem valente nao corre da luta morrer que seja lutando soldado ferido o rei precisa de te  

Um comentário:

  1. Havia um homem que corria pelo orvalho dentro.
    O orvalho da muita manhã.
    Corria de noite, como no meio da alegria,
    pelo orvalho parado da noite.
    Luzia no orvalho. Levava uma flecha
    pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado
    loucamente
    por um caçador de que nada se sabia.
    E era pelo orvalho dentro.
    Brilhava.

    Não havia animal que no seu pêlo brilhasse
    assim na morte,
    batendo nas ervas extasiadas por uma morte
    tão bela.
    Porque as ervas têm pálpebras abertas
    sobre estas imagens tremendamente puras.

    Pelo orvalho dentro.
    De dia. De noite.
    A sua cara batia nas candeias.
    Batia nas coisas gerais da manhã.
    Havia um homem que ia admiravelmente perseguido.
    Tomava alegria no pensamento
    do orvalho. Corria.

    Ouvi dizer que os mortos respiram com luzes transformadas.
    Que têm os olhos cegos como sangue.
    Este corria, assombrado.
    Os mortos devem ser puros.
    Ouvi dizer que respiram.
    Correm pelo orvalho dentro, e depois
    estendem-se. Ajudam os vivos.
    São doces equivalências, luzes, ideias puras.
    Vejo que a morte é como romper uma palavra e passar

    — a morte é passar, como rompendo uma palavra,
    através da porta,
    para uma nova palavra. E vejo
    o mesmo ritmo geral. Como morte e ressurreição
    através das portas de outros corpos.
    Como uma qualidade ardente de uma coisa para
    outra coisa, como os dedos passam fogo
    à criação inteira, e o pensamento
    pára e escurece

    — como no meio do orvalho o amor é total.
    Havia um homem que ficou deitado
    com uma flecha na fantasia.
    A sua água era antiga. Estava
    tão morto que vivia unicamente.
    Dentro dele batiam as portas, e ele corria
    pelas portas dentro, de dia, de noite.
    Passava para todos os corpos.
    Como em alegria, batia nos olhos das ervas
    que fixam estas coisas puras.
    Renascia.

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